Atualmente, serviços de variadas capacidades de armazenamento estão à disposição dos usuários e é possível que este valor continue aumentando. O termo “armazenamento em nuvem” vem sendo casa vez mais utilizado nesse ramo, mas você sabe o que significa?
Para começar, vamos entender um pouco sobre o surgimento do termo armazenamento em nuvem, que apesar de ter ficado conhecido ha á relativamente pouco tempo, já existe há muitos anos: o conceito do armazenamento em nuvem surgiu por volta da década de 1950. Naquele tempo, as máquinas eram muito caras e as empresas tinham uma ou duas no máximo, e os usuários faziam acesso ao computador central de mainframe, máquina de processamento em grandes volumes de informação, que se encontravam conectadas em estações; porém, foi apenas na década de 60 que a computação em nuvem tomou forma.
Dois nomes muito importantes para o conceito foram John McCarthy e Joseph Carl Robnett Licklider. McCarthy foi responsável por discutir o uso compartilhado dos computadores, por um ou mais usuários, de forma simultânea, chamando este conceito de “Utility Computing”. Licklider foi quem estudou novas formas de usar o computador, ajudando no desenvolvimento da Rede de Agências de Projetos de Pesquisa Avançada (ARPANET), sendo esta a responsável por permitir a primeira rede de compartilhamento de informações entre computadores em lugares diferentes.
Hoje, o armazenamento em nuvem é essencial para o trabalho remoto, permitindo que os colaboradores de uma empresa acessem ao mesmo tempo os dados de qualquer lugar, em qualquer computador, notebook, tablet ou celular, exigindo apenas a conexão com internet. Outras das vantagens que essa tecnologia nos propicia está no espaço de armazenamento, já que com ela é possível guardar os dados diversos, sejam quais forem, em segurança em um servidor da empresa provedora do serviço. Além disso, é um sistema criptografado, possuindo diferentes níveis de segurança e garantindo que seus dados não serão acessados, diferentemente de um HD externo ou computador, que está sujeito a ataques e problemas físicos. Porém, uma das desvantagens deste serviço é que é necessário sempre estar conectado à internet, e isso pode-se tornar um problema já que nem todos os lugares possuem uma boa cobertura de internet ou conexão estável, trazendo uma possível dificuldade ao usuário.
Modelos de armazenamento em nuvem
Nuvem pública:
A nuvem pública é um modelo de computação em nuvem que é mais conhecido, sendo um sistema gerenciado por uma organização externa, como por exemplo a Amazon Web Services (AWS), iCloud, Google, Microsoft SAP ou Oracle, e o usuário apenas deve ter o software instalado no sistema.
Nuvem privada:
Aqui, o serviço é gerenciado pela própria empresa, geralmente escolhida por empresas que tem grande preocupação com a segurança de dados e que não querem compartilhar o espaço com outros usuários, sendo assim responsáveis por gerenciar e administrar o sistema, que é acessado por meio de uma rede local (LAN) ou WAN (Wide Area Network).
Nuvem híbrida:
Como o próprio nome sugere, neste modelo existe uma mescla entre a nuvem pública e a privada, sendo considerado o modelo mais flexível, já que permite que as empresas explorem tanto um modelo em que terceiros podem gerenciar o serviço oferecido quanto gerenciar seus processos mais críticos de negócios por si mesma.
Futuro da tecnologia
É fato que a tecnologia em nuvem tem muito a agregar à sociedade. Ela vem sendo muito importante em várias áreas; apesar de ligarmos ela diretamente ao armazenamento, vários serviços, como o de streaming de vídeo ou música, também funcionam com armazenamento e computação em nuvem, além de serviços de streaming de jogos como o Google Stadia e o projeto XCloud, que promete trazer mais flexibilidade para usuários de diversas plataformas, já que funcionará como um serviço de streaming, conectando as imagens e áudio por meio da rede online. A tecnologia de nuvem não tem um limite e ainda vai trazer muitos outros avanços nos próximos anos!
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