Na mesma proposta do nosso último texto “Sites que revolucionaram”, hoje vamos trazer alguns aplicativos que sem dúvida trouxeram mudanças significativas para a nossa visão do mundo hodierno, alguns modificando não só o cotidiano de muitas pessoas, mas até mesmo a própria indústria como um todo. Vale salientar novamente que existem vários outros aplicativos que com certeza fizeram a diferença, porém, aqui usamos apenas alguns para representa-los.
É quase impossível pensar em enviar mensagens hoje sem logo pensar no WhatsApp, como sua própria missão deixa clara “possibilitar que as pessoas se comuniquem sem barreiras em qualquer lugar do mundo”, o WhatsApp atualmente tem mais de 1 bilhão de usuários, sendo enviadas diariamente mais de 55 bilhões de mensagens, com certeza é uma das plataformas de comunicação mais famosas que existem.
Foi fundado em 2009, por dois ex-funcionários do Yahoo, Brian Acton e Jan Koum, desenvolvido para ser uma alternativa para os SMS, o seu crescimento rápido e a popularização fizeram com que fosse comprado em 2014 pelo Facebook por 19 bilhões de dólares, porém, continua atuando como um aplicativo independente.
O aplicativo gratuito, hoje também possui uma versão empresarial, denominado WhatsApp Business, o serviço permite que pequenos empresários possam ter duas versões do aplicativo para que consigam separar contas profissional e pessoal em um só aparelho.
O aplicativo continua se renovando e conquistando cada vez mais usuários, ele mudou e otimizou totalmente o processo de comunicação entre pessoas ao redor de todo o globo, a sua facilidade e eficácia trouxeram vários benefícios para todos.
Spotify
O lançamento oficial do aplicativo foi feito em 2008 na Suécia, criado pelos empresários Daniel Ek e Martin Lorentzon. Daniel fazia parte de uma desenvolvedora de games, a Stardoll e Martin trabalhava com marketing digital, os dois queriam criar um novo negócio juntos, a dupla utilizava um Home Theater PC, um tipo de centro de mídias e de tanto utilizarem a máquina, resolveram lançar um serviço de música.
Já no seu lançamento, começou com um financiamento de 21 milhões de dólares de vários fundos, com negociações com gravadoras de peso, que vieram a topar a ideia, pois a própria indústria não estava indo bem, por conta da pirataria, que vinha principalmente da internet, então viram ali, uma salvação para os negócios. O próprio Mark Zuckerberg veio a elogiar a plataforma com uma mensagem no facebook, com alguns rumores inclusive de uma venda que não foi realizada, porém, o comentário fez com que o aplicativo bombasse ainda mais.
O Spotify alcançou a marca de 10 milhões de músicas no banco de dados em 2010, trazendo-o mais próximo do seu principal concorrente na época, o Itunes; nesse período a plataforma ainda veio a se expandir para outros locais, como, França e Finlândia.
Logo o mundo percebeu a importância desse tipo de serviço para a indústria, trazendo inclusive uma queda na pirataria. Em 2012 chegaram as tão esperadas versões de navegador e android, logo em 2014 a plataforma chegou ao Brasil e mais uma vez travava uma guerra contra a pirataria no país, que é bem frequente.
A plataforma atualmente vai muito bem, com um catálogo de músicas para todos os gostos e com acesso de qualquer lugar, possibilitou que o serviço fosse um dos mais usados no mundo, com certeza o impacto do Spotify foi enorme, modificando não somente a indústria e como as músicas são pensadas para chegar ao usuário, mas também como todos hoje acessam suas favoritas a qualquer hora e da forma que preferirem.
Kevin Systrom, era um jovem de 27 anos que havia se formado na Universidade de Stanford e trabalhava na Nextstop, uma startup de viagens, apesar de Systrom não ter formação em ciências da computação, ele aprendeu a codificar em suas horas vagas no trabalho, então desenvolveu um protótipo HTML5 chamado Burbn, graças ao seu gosto por uísques e bourbons finos. O Burbn era um aplicativo que deixava os usuários fazer check-in, publicar fotos e planos. Em março de 2010, Systrom participou de uma festa da Hunch, startup do vale do silício e durante a festa ele chegou a conhecer dois capitalistas de risco da Baseline Ventures, mostrando o protótipo, eles resolveram marcar um café para discutir melhor a ideia; logo após a primeira reunião, ele decidiu deixar o emprego e focar no Burbn e após duas semanas, já tinha arrecadado 500.000 dólares de investimentos da Baseline Ventures e Andreessen Horowitz.
Assim, resolveu começar uma equipe, sendo o primeiro a ingressar o cofundador do Instagram, Mike Krieger, de 25 anos. Os dois haviam se conhecido ainda no tempo de Universidade. Os dois juntos, resolveram reavaliar o Burbn, resolveram por focar principalmente em um aplicativo de fotos para celular. Logo tiveram a decisão difícil de dar um passo atrás e acabaram com a ideia do Burbn, renomeando o aplicativo de Instagram, a combinação das palavras instante e telegrama.
O aplicativo foi lançado oficialmente em 6 de outubro de 2010, e naquele dia alcançou a marca de 25.000 usuários, a velocidade que o aplicativo alcançava a popularidade era incrível. O aplicativo fechou a primeira semana com 100.000 downloads e em dezembro, a marca de usuários já atingia um milhão. Em março de 2012, já passava de 26 milhões de usuários, em abril o instagram foi lançado para Android e em menos de um dia foi baixado mais de um milhão de vezes. Systrom havia conhecido Mark Zuckerberg em eventos realizados em Stanford, e os dois estavam se comunicando durante a ascensão do aplicativo, o Facebook fez uma oferta de cerca de um bilhão de dólares em ações e dinheiro, com a disposição de que a empresa continuasse sendo gerenciada independentemente, em pouco tempo a proposta veio a público e o Facebook adquiriu a empresa.
O aplicativo, apesar de sempre trazer várias novidades, continua com sua experiencia primordial, focando em compartilhamentos de fotos e desde o lançamento oficial em 2010, o número de usuários já foi superado em bilhão, superando até mesmo o Twitter, fundado em 2006, sendo uma das redes sociais favoritas de todo o mundo.
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