Muitas invenções e descobertas da humanidade podem ser atribuídas a mulheres; ainda que várias não tenham sido reconhecidas em vida por seus feitos, e outras tenham sido apagadas da história e substituídas por figuras masculinas, não podemos deixar de celebrar suas conquistas. Falamos a seguir apenas de algumas dessas personalidades que impactaram a humanidade de formas profundas, e propomos aos leitores a pesquisa sobre ainda mais inventoras, cientistas e pesquisadoras
Começamos nossa lista com Ada Lovelace, de sobrenome Byron antes de se casar, o que inspirou o nome da byron.solutions. Já no início do século 19, Ada Augusta King, condessa de Lovelace, delineou o mundo dos computadores de hoje com sua invenção. Em 1835, a matemática inglesa desenvolveu um programa complexo para um computador mecânico, o “mecanismo analítico”. Esta foi a base para as linguagens de programação posteriores, o que a tornou a primeira programadora do mundo.
A matemática e cientista de computação Margaret Hamilton chefiou durante muitos anos a divisão de software do programa Apollo. Ela desenvolveu o programa de voo usado pela Apollo 11, primeiro pouso tripulado na Lua, e, além disso, desenvolveu vários conceitos que são hoje a base de sistemas de software. Margaret publicou mais de 130 artigos, atas e relatórios relacionados aos 60 projetos e seis programas importantes nos quais esteve envolvida.
A astrofísica Vera Rubin, junto com o pesquisador Kent Ford, estudou as galáxias entre os anos 1960 e 1970 tentando descobrir como as estrelas eram capazes de se mover tão rápido sem que desmoronassem.
A partir de seus cálculos, a cientista supôs que havia uma força invisível chamada “matéria escura”, ideia que havia sido proposta anteriormente por Fritz Zwicky na década de 1930, mas que até então não tinha credibilidade.
As evidências de matéria escura coletadas por Rubin iniciaram uma nova era na escala copernicana na teoria cosmológica; ainda assim, Rubin nunca foi reconhecida com um prêmio Nobel.
Nunca estou realmente satisfeita quanto a entender alguma coisa; porque, até onde entendo, a minha compreensão só pode ser uma fração infinitesimal de tudo o que eu quero compreender.